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O Código de Ética Médica proíbe que um profissional realize qualquer procedimento em um paciente, sem o prévio consentimento deste, a não ser em casos de urgência com risco de morte.
Considerando isso, a principal ferramenta para atestar este consentimento é o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Continue lendo e entenda mais detalhes sobre ele, saiba quando deve ser feito, o que deve conter e quando ele é dispensado.
Aproveite a leitura e confira!
O que é o TCLE?
O TCLE é um documento assinado pelo paciente, no qual ele declara que aceita ser submetido a uma intervenção, tratamento, diagnóstico médico ou pesquisa científica, e que possui conhecimento sobre as eventuais complicações e riscos que possam ocorrer.
Importância do TCLE
Este termo é essencial tanto para o médico, quanto para o paciente. Para o paciente, o TCLE assegura que ele compreenda os detalhes do tratamento médico proposto, para poder decidir, por livre vontade, se deseja se submeter ao procedimento.
Por outro lado, o médico delimita sua responsabilidade e obtém a ciência e o aceite expresso do paciente para prosseguir com determinado tratamento, seguindo as regras do Código de Ética Médica.
Assim, a realização adequada de um TCLE fornece maior segurança ao médico, sendo o melhor meio de transmitir, com clareza e linguagem acessível, todos os possíveis riscos e pormenores do tratamento.
Apesar de não excluir a responsabilidade do médico, este documento pode ser utilizado para resguardar o profissional em casos de representações no conselho de classe ou de ações judiciais.
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O que deve constar no TCLE?
O TCLE deve ser o mais completo possível, sendo importante constar expressamente:
- Nome e identificação do paciente e/ou responsável;
- Nome do tratamento, procedimento ou pesquisa a ser realizada;
- Descrição detalhada e técnica do procedimento, com termos acessíveis, leigos e claros;
- Descrição dos possíveis desconfortos, riscos, insucessos e complicações;
- Detalhamento da anestesia;
- Detalhamento sobre a possibilidade de alteração da conduta no decorrer do procedimento;
- Declaração de que todas as explicações e descrições foram compreendidas com clareza pelo paciente;
- Ciência da possibilidade de desistir ou descontinuar o tratamento a qualquer momento;
- Hora e local;
- Assinatura de testemunhas;
- Assinatura do paciente e/ou responsável.
Quanto mais completo, detalhado e inequívoco for o TCLE, mais o médico se protege contra futuros problemas decorrentes de insatisfações ou complicações enfrentadas pelo paciente.
Além disso, o médico deve explicar, oralmente, sobre os tópicos abordados no termo, sem o uso de termos técnicos. Assim, a união do documento e da abordagem oral, aumenta as chances do paciente ter pleno entendimento de tudo que envolve o tratamento.
Em que casos o TCLE é dispensado?
O TCLE é necessário em todos os procedimentos médicos, devendo ser parte da rotina do profissional. Porém, em alguns casos ele pode ser dispensado.
Veja, abaixo, os principais motivos de dispensa:
- Risco de morte caso o procedimento não seja realizado com urgência;
- Casos de lesão física classificada como grave e que exija atendimento urgente;
- Casos de intervenções compulsórias.
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